13 de junho de 2009

Livro: Renato Russo - O Filho da Revolução

13 anos após a morte de Renato Russo e o vocalista e líder da banda Legião Urbana continua sendo reverenciado por suas letras de cunho poético, idolatrado por novas gerações que permanecem fiéis ao culto da banda. Renato, levando em conta apenas os milhões de disco vendidos em uma carreira muito bem sucedida, já era um prato cheio para os biógrafos. Existem várias publicações no mercado contando sua conturbada trajetória, descrevendo os altos e baixos da Legião (o momento mais baixo foi a famigerada apresentação num estádio Mané Garrincha lotado, em Brasília), seu alcoolismo e o consumo de outras drogas, além da melancólica morte por Aids.


Para contar novos aspectos da história do compositor, acaba de ser lançada Renato Russo - O Filho da Revolução, obra do jornalista brasiliense Carlos Marcelo que analisa a vida de Renato, sobretudo a sua relação de amor e ódio com Brasília.


É sempre bom lembrar que Renato no começo dos anos 90 tornou-se gay assumido (e militante, através de seus dois primeiros discos solo). O livro não se debruça sobre fofocas de foro íntimo, mas traz várias revelações inéditas. O período da vida do artista numa capital federal sob o poder dos militares é devidamente esmiuçada, por exemplo. Há ainda letras inéditas e vários escritos deixados em documentos nunca publicados antes, contendo confissões, sonhos, paixões e angústias do roqueiro.
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O livro contém mais de cem entrevistas e os depoimentos de Dado Villa-Lobos, Herberth Vianna, Dinho Ouro Preto, Tony Bellotto, Millôr Fernandes, Ney Matogrosso e de vários amigos anônimos do cantor. Pode não ser uma biografia definitiva, mas já é um item obrigatório para os seus muitos admiradores.
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